APAE Jovem
O voluntário é movido pelo desejo de fazer algo bom para as outras pessoas e para a comunidade, e porque não para o processo de inclusão social. A solidariedade é um ato de cidadania e comprometimento com a realidade, esta vivida cotidianamente em nossa instituição.
Neste segundo semestre iniciamos um novo projeto: APAE Jovem, tendo a frente a Sra. Elizabete Siegel Barbosa, que faz parte da diretoria executiva da APAE.
Quando trabalhamos a ideia do voluntariado Jovem, é com intuito que sejam futuros líderes frente a instituições como a APAE. Fomentar a vontade de fazer a diferença, uma forma de prevenção social.
Importantíssimo que o voluntário tenha uma visão crítica sobre a realidade da sua comunidade, cidade, país e por que não dizer, do mundo em que vive. O desejo de ajudar deve vir acompanhado de uma reflexão sobre por que e como oferecer essa ajuda.
Não é obrigado ser especializado em alguma área específica, basta estar disposto para fazer a diferença.
Há inúmeros motivos para que olhemos o jovem como uma força transformadora, como o ator social decisivo na busca de soluções.
A juventude deixou de ser vista apenas como um estado de transição para a fase adulta, para ser considerada como uma etapa importante de formação. Os jovens precisam de voz, espaço, e podem ser uma poderosa força de renovação social.
Os jovens não são uma força poderosa apenas por seu potencial transformador, pela vontade de renovação característica da juventude. São cidadãos que na atualidade estão na busca de uma esperança para o seu futuro e de seus semelhantes.
Que querem mudar o mundo, que buscam um país diferente, mais justo, mais igualitário. Por tudo isso, é preciso ter em mente que os jovens representam não um ideal futuro, mas uma realidade presente. Basta olhar com atenção para a presença do jovem na ação voluntária, nas manifestações políticas e culturais, para saber que ele não quer ser visto como um problema, mas sim como parte da solução.
Pode-se dizer, de forma geral, que o voluntariado induz à formação de cidadãos conscientes da realidade social em que vivem; capazes de agir com autonomia e criatividade; críticos em relação às informações que recebem; proativos, dotados de iniciativa; solidários, ao aprender a reconhecer-se no outro, e também competentes
1. Todos podem ser voluntários
Trabalho voluntário é uma experiência aberta a todos. Não é só quem é “especialista” em alguma coisa que pode ser voluntário. Muito pelo contrário: todos podem contribuir, a partir da ideia de que o que cada um faz bem, pode fazer bem a alguém. O que conta é a motivação solidária, o desejo de ajudar, o prazer de se sentir útil.
2. Trabalho voluntário é uma via de mão dupla: o voluntário doa e recebe
Voluntariado não tem nada a ver com obrigação, com coisa chata, triste, motivada por sentimento de culpa. Voluntariado é uma experiência espontânea, alegre, prazerosa, gratificante. O voluntário doa sua energia, tempo e talento, mas ganha muitas coisas em troca: contato humano, convivência com pessoas diferentes, oportunidade de viver outras situações, aprender coisas novas, satisfação de se sentir útil.
3. Voluntariado é uma relação humana, rica e solidária
Trabalho voluntário não é uma atividade fria, racional e impessoal. É contato humano, oportunidade para se fazer novos amigos, intercâmbio e aprendizado. Este sentimento de estar sendo útil a alguém é uma motivação fortíssima para o envolvimento com as pessoas com deficiências, que a sociedade tende a desvalorizar e considerar inúteis
4. No voluntariado, todos ganham: o voluntário, aquele com quem o voluntário trabalha e a comunidade
A ação voluntária visa a ajudar pessoas em dificuldade, resolver problemas sociais, melhorar a qualidade de vida da comunidade, em especial família APAEANA. Seu sentido é eminentemente positivo: ao mobilizar energias, recursos e competências em prol de ações de interesse coletivo, o voluntariado reforça a solidariedade social e contribui para a construção de uma sociedade mais justa e humana.
5. Voluntariado é uma ação duradoura e com qualidade
O voluntariado não compete com o trabalho remunerado nem com a ação do Estado. Sua função não é tapar buracos nem apenas compensar carências.
6. Voluntariado é ação
O voluntário é uma pessoa criativa, decidida, solidária. No trabalho voluntário, não há cartórios nem monopólios. Não há hierarquia de prioridades. Não é preciso pedir licença a alguém, antes de começar a agir. Quem quer, vai e faz.
7. Voluntariado é escolha
Cada um contribui, na medida de suas possibilidades, com aquilo que sabe e quer fazer. Uns têm mais tempo livre, outros só dispõem de algumas poucas horas por semana. Alguns sabem exatamente onde ou com quem querem trabalhar. Outros estão prontos a ajudar no que for preciso, onde a necessidade é mais urgente. Cada compromisso assumido, no entanto, é para ser cumprido.
8. Voluntariado é um fenômeno mundial
A escolha do ano de 2001, pelas Nações Unidas como Ano Internacional do Voluntariado, representa o reconhecimento internacional do voluntariado como fenômeno contemporâneo e global. Esta celebração é uma oportunidade a ser aproveitada para consolidar o voluntariado no Brasil como componente essencial de uma sociedade cada vez mais democrática e participativa.
Participe você também!
Mais informações: 3370-2735